Membros

Cidades de Goiás


Alto Paraíso de Goiás
Goiás - GO



Histórico
Localizado na GO-118, na Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso é o santuário goiano da ecologia, do misticismo, das terapias naturais, do espiritualismo e da paz. O município é um dos mais apreciados cartões postais de Goiás. A exuberante natureza esconde cenas quase mágicas, como o pôr do sol, as montanhas, os canyons, as cachoeiras, as minas de cristal, as flores do cerrado e a energia que emana do solo.
Em Alto Paraíso, estão instalados mais de 40 grupos místicos, filosóficos e religiosos, o que a transforma na Capital Brasileira do Terceiro Milênio. O paralelo 14, que atravessa a lendária cidade de Machu Picchu, no Peru, também passa sobre Alto Paraíso, originando fantásticas histórias sobre a região: discos voadores e seres extraterrestres.
O município possui uma crescente estrutura para o turismo, com hotéis, pousadas e até mesmo os quintais são alugados em temporada, para abrigar os turistas adeptos do campismo.
Gentílico: alto-paraisense
Formação Administrativa
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de Cavalcante o distrito Veadeiros.
Pelo decreto-lei estadual nº 8305, de 31-12-1943, o distrito de Veadeiros perdeu parte do seu território para os distritos de Guataçaba e Cavalcante.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Veadeiros, figura no município de Cavalcante.
Elevado à categoria de município com a denominação de Veadeiros, pela lei estadual nº 808, de 12-10-1953, desmembrado de Cavalcante. Sede no antigo distrito de Veadeiros. Constituído de 2 distritos: Veadeiros e Nova Roma, ambos desmembrados do município de Cavalcante. Instalado em 01-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Veadeiros e Nova Roma ex-Guataçaba.
Pela lei estadual nº 2138, de 14-11-1955, desmembrado do município de Veadeiros o distrito de Nova Roma. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 4685, de 15-10-1963, o município de Veadeiros passou a denominar-se Alto Paraíso de Goiás.
Em divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Municipal nº499/96 de 06-12-1996, foi criado o distrito de São Jorge.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal.
Veadeiros para Alto Paraíso de Goiás alterado, pela lei estadual nº 4685, de 15-10-1963.

Alvorada do Norte
Goiás - GO

Histórico
Em agosto do ano de 1959, transferiu-se do povoado de Martinópolis, município de Mambaí, para as margens do Rio Corrente, o senhor Julio Gonçalves de Lima, juntamente com seus familiares, com a finalidade de construir naquela localidade uma casa residencial para o senhor Anacleto Barbosa. Alí chegando, o senhor julio tratou de construir um barracão para alojar a sua familia. Nessa época já havia o traçado da Rodovia Brasília - Fortaleza, o que veio despertar o interesse de outras pessoas que para ali se dirigiram a procura de trabalho e exploração do comércio.
O local onde se encontra localizada a sede do município, tinha antes a denominação de Fazenda Estreito, pertencente ao município de Sítio Dábadia.
O primeiro comércio era de propriedade do senhor Anacleto. No início de 1960, já existiam 6 barracões, com uma população de aproxidamente 30 pessoas.
O primeiro posto de gasolina foi instalado pelo senhor Arnaldo Cardoso, também em 1960. Por volta de 1961, chegaram as primeiras máquinas do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS), dando início à construção da estrada. Um dos primeiros empreendimento foi a construção da ponte sobre o rio corrente.
Com a vinda de pessoas de vários lugares, surgiu, entre outros, o interesse pela agricultura, sendo incrementada, também, pela pecuária, pois as terras eram bastante férteis.
Gentílico: alvoradense
Formação Administrativa
Pela Lei nº 4709, de 23/10/63, o povoado foi elevado à categoria de Município, tendo sua instalação ocorrido em 01/01/64, com a denominação de Alvorada do Norte.

Amaralina
Goiás - GO

Histórico
As primeiras famílias brancas que se tem informações que habitaram as terras hoje pertencentes ao Município de Amaralina, chegaram na região ainda durante o período escravista. Eram os Correia de Miranda, os Pereira de Oliveira, os Marques e os Araújo Lima
Apesar das condições de vida, extremamente precárias e difíceis, outras famílias que buscavam terras férteis para o plantio ou a exploração de minérios, principalmente, o ouro, existente nas redondezas, eram atraídas trazendo consigo seus agregados. E foi, assim que a população do local, ao longo do tempo, foi se multiplicando.
Na década de 40, a região já contava com duas estradas de razoável movimento. Alguns comércios foram se instalando, facilitando a aquisição de produtos como: remédios, gêneros alimentícios, entre outros, até então, buscados em locais distantes dali. Em volta do comércio do Sr. Adolfo Ferreira de Camargo novas famílias vão se aglomerando por ali, passando a surgir o povoado de Maralina, vinculando ao município de Mara Rosa.
As administrações municipais de Mara Rosa, aos poucos, vão beneficiando o povoado. Em 1963, foi criada a primeira escola estadual, as aulas eram administradas por dois professores: o Sr. Josino Silva e sua esposa a Sra. Elizeta Rodrigues Silva. Tanto a igreja católica quanto a evangélica são edificadas nos anos seguintes. A festa de São João Batista, comemorada até os dias de hoje e sendo festa tradicional do município, teve sua primeira comemoração no dia 24 de junho de 1964.
No final da década de 80, a população já estimada em quase 2000 habitantes, passa a cultivar o desejo pela emancipação. O então distrito de Maralina, já contava com um bom nível de desenvolvimento e organização, era responsável por uma significativa parte de arrecadação do município de Mara Rosa. Mas somente em 1995 tal desejo foi concretizado mediante lei estadual nº 12.802, de 27 de dezembro de 1995.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Amaralina, pela lei estadual nº 12802, de 27-12-1995, desmembrado de Mara Rosa. Sede no atual distrito de Amaralina. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Americano do Brasil -
Goiás - GO

Em 1946, um fazendeiro por nome de Benedito de Almeida Lara, iniciou com uma venda (comércio) de secos e molhados em uma modesta casa de pau-a-pique, para atender aos moradores da região por nome de Olhos D'Água pouco tempo depois, Benedito Bras vende seu comércio ao Sr. Donatil que foi o segundo habitante.O Sr. Benedito Bras, constrói outra casa, adaptando nela uma pensão para acolheros vários transeuntes que passavam pela região.Logo após chega o Sr. Godofredo Amaral, que compra uma parte de terras e faz o loteamento. Com isso várias pessoas constróem suas casas formando o povoado Olhos D'Água.
Esse povoado torna em 10 de abril de 1961 distrito do Município de Anicuns denominando-se Distrito de Americano do Brasil, em homenagem ao poeta, jornalista, escritor, advogado e político goiano, Dr. Antônio Americano do Brasil. Com o crescimento da população, novos comércios como: lojas, padarias e escolas foram implantadas no distrito. Em novembro de 1979, foi realizado o plebiscito para elevar o distrito a condição de município tendo aprovação da maioria absoluta da população. No dia 10 de junho de 1980 foi homologada a Lei que daria ao distrito o nome de município de Americano do Brasil, sendo determinada as eleições para Prefeito e Vereadores para o ano de 1982.
Gentílico: americanense-do-Brasil
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Americano do Brasil ex-povoado de Olhos D'Água, pela lei municipal nº 223, de 27-12-1958, subordinado ao município de Anicuns. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito figura no município de Anicuns. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Elevado à categoria de município com a denominação de Americano do Brasil, pela lei estadual nº 8.844, de 10-06-1980, desmembrado de Anicuns. Sede no antigo distrito de Americano do Brasil ex-povoado.
Começa na margem do rio Turvo, no ponto mais próximo em que avançar o espigão divisor de águas dos córregos Gavião e Fazendinha; seguindo por este espigão, rumo oeste, até encontrar o espigão divisor de águas dos rios Turvo e dos Bois; daí, seguindo rumo Sul, pelo mesmo espigão, até o ponto em que encontrar o entroncamento do ramal que serve à fazenda do senhor Domingos Parrode com a rodovia que de Olhos d' Agua demanda ao Povoado de Choupana. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1983. Em divisão territorial datada de 2001-VI-1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Pertence a mesorregião do Centro Goiano e a microrregião de Anicuns.

Amorinópolis
Goiás - GO
Histórico
Por volta do ano de 1949, o Sr. Israel de Amorim, então Prefeito de Iporá, resolveu fazer um campo de pouso, para facilitar o escoamento da produção de cereais da região e viabilizar melhor o transporte de pessoas para a Capital do Estado. Vindo depois, esta localidade, ser habitado por várias familias. Devido o grande desenvolvimento alcançado, foi, pela lei municipal nº 55 de 19 de novembro de 1953, criado o Distrito de Campo Limpo, nome dado em virtude da beleza de suas planícies. A partir daí, o então Distrito de Campo Limpo tomou um novo impulso progressista, vindo a tornar-se município através da Lei Estadual nº 2.093 de 14 de novembro de 1958, e instalado a 1º de janeiro de 1959, já com o nome de Amorinópolis, nome dado em homenagem ao Sr. Israel de Amorim, grande batalhador pela emancipação da localidade. O município é termo da Comarca de Iporá, por força da Lei nº 9.129 de 14 de janeiro de 1982. São chamados de amorinopolinos os habiltantes do município. Em termos de riquezas naturais o município conta, segundo pesquisas já realizada, com jazidas de Níquel e Urânio, porém ainda não explorados.

Anápolis
Goiás - GO
Segundo historiadores goianos, duas grandes correntes foram responsáveis pelo desbravamento das terras goianas: a mineração e a agricultura. Anápolis nasceu de uma combinação das duas.
No início do século XIX, viajantes percorriam o vale do Araguaia e o roteiro de Vianópolis/Corumbá de Goiás, entre eles, a cabeceira do Ribeirão das Antas, conhecido também por Campos Ricos, graças à excelência de seu solo e à abundância e variedade de caças existentes no local.
Enfatiza-se a contribuição do Sr. Manoel Rodrigues dos Santos, que fazia realizar em sua fazenda, novenas e orações, aglomerando, já em 1859, um total de 15 casas e uma escola.
Conta a tradição que, por esta época, d. Ana das Dores, quando trafegava pela região, perdeu um de seus animais, justo o que transportava uma imagem de Nossa Senhora de Santana. Quando encontrado, o animal estava deitado e os tropeiros não conseguiram levantar a caixa que continha a imagem, o que foi interpretado como sendo o desejo da Santa em permanecer no local. D. Ana prometeu doá-la à primeira capela que se erguesse ali, o que foi feito por seu filho Gomes de Souza Ramos, em 1870.
Com a doação de grande quantidade de terras feita por Joaquim Rodrigues dos Santos ao patrimônio local, já em 1873, foi criada a freguesia de Santana das Antas, mudando, em 1884, para Santana dos Campos Ricos e retornando ao nome anterior em 1886.
Em 15 de dezembro de 1887, foi elevada à categoria de vila, mas só foi instalada em 10 de março de 1892 e, em 31 de julho de 1907, à categoria de cidade, com o nome de Anápolis.
O município está situado no Planalto Central, em uma posição estratégica para implantação de indústrias, visto a proximidade das capitais federal e goiana. Em função de sua localização privilegiada para o comércio do Centro-Oeste, ainda é o principal centro de comercialização de grãos do Estado, bem como o principal fornecedor de produtos hortifrutigranjeiros para a Central de Abastecimentos de Goiás-Ceasa.
Gentílico: anapolino
Distrito criado com a denominação de Santana de Campos Ricos, pela lei provincial nº 514, de 06-06-1873.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana das Antas, pela lei provincial nº 811, de 15-09-1887, desmembrado do município de Meia Ponte (mais tarde Pirenópolis. Sede na antiga povoação de Santana de Campos Ricos. Instalado em 10-03-1892.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Anápolis, pela lei estadual nº 320, de 31-07-1907.
Pela lei municipal nº 35, de 21-03-1903, é criado o distrito de Santo Antônio do Capoeirão e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei municipal nº 45, de 03-08-1903, é criado o distrito de Boa Vista de Traíras e anexado ao município de Anápolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Anápolis, Boa Vista de Traíras e Santo Antônio do Capoeirão.
Pela lei municipal nº 140, de 19-08-1921, é extinto o distrito de Boa Vista de Traíras.
Pela lei municipal nº 144, de 24-03-1922, é criado o distrito de Aracati, com território do extinto distrito de Boa Vista de Traíras e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei municipal nº 250, de 12-05-1927, é criado o distrito Nova Veneza ex-povoado de Santa Bárbara da Cachoeira e anexado ao município de Anápolis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Anápolis, Aracati, Cerrado, Nova Veneza e Santo Antônio do Capoeirão.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 5 distritos: Anápolis, Aracati, Nerópolis, Nova Veneza e Santo Antônio do Capoeirão. Não figurando o distrito de Cerrado.
Pelo decreto-lei estadual nº 557, 30-03-1938, o distrito de Santo Antônio do Capoeirão passa a denominar-se simplesmente Capoeirão.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município aparece constituído de 5 distritos: Anápolis, Aracati, Capoeirão ex-São Sebastião do Capoeirão, Nerópolis e Nova Veneza
Pelo decreto-lei estadual nº 8.305, de 31-12-1943, é criado o distrito de Brazabrantes e anexado ao município de Anápolis, sob o mesmo decreto os distritos de Capoeirão passou a denominar-se Damolândia, Aracati a chamar-se Sousânia e o distrito de Nova Veneza tomou a denominação de Goianás.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município aparece constituído de 6 distritos: Anápolis, Brazabrantes, Damolândia ex-Capoeirão, Goianás ex-Nova Veneza, Nerópolis e Sousânia ex-Aracati.
Pela lei estadual nº 104, de 03-03-1948, desmembra do município de Anápolis o distrito de Nerópolis. Elevado à categoria de município.
Pela lei municipal nº 75, de 12-07-1948, é criado o distrito de Matão ex-povoado, criado com terras dos distritos de Anápolis, Goianás, Nerópolis e Damolândia e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei municipal nº 76, de 13-07-1948, é criado o distrito de Goianápolis ex-­povoado, e anexado ao município de Anápolis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de sete distritos Anápolis, Brazabrantes, Damolândia, Goianápolis, Goianas, Matão e Sousânia.
Pela lei municipal nº 51, de 07-12-1953, é criado o distrito de Interlândia ex-povoado e anexado ao município de Anápolis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 8 distritos: Anápolis, Brazabrantes, Damolândia, Goianás, Goianápolis, Interlândia, Matão e Sousânia.
Pela lei estadual nº 2.090, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito de Barzabrantes. Elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 2095, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito de Goianás. Elevado à categoria de município com a denominação de Nova Veneza. Pela lei estadual nº 2120, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito de Damolândia.
Elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 2.142, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito de Goianápolis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos Anápolis, Interlândia, Rodrigues Nascimento e Sousânia. Pela lei estadual nº 413, de 17-07-1963, é criado o distrito de Rodrigues Nascimento e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei estadual nº4.592, de 01-10-1963, desmembra do município de Anápolis o distrito de Matão. Elevado à categoria de município com a denominação de Ouro Verde de Goiás.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos Anápolis, Interlândia, Rodrigues Nascimento e Sousânia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei estadual nº 8.018, de 27-11-1975, é criado o distrito de Joanápolis anexado ao município de Anápolis.
Pela lei estadual nº 8.029, de 01-12-1975, é criado o distrito de Goialândia e anexado ao município de Anápolis.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 6 distritos Anápolis, Goialândia, Interlândia, Joanápolis, Rodrigues Nascimento e Sousânia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.
Pela lei estadual nº13.133, de 21-07-1997, desmembra do município de Anápolis o distrito de Rodrigues Nascimento. Elevado à categoria de município com a denominação de Campo Limpo de Goiás.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 5 distritos: Anápolis, Goialândia, Interlândia, Joanápolis e Sousânia.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital
Santana de Campos Ricos para Santana das Antas alterado, pela lei provincial nº 811, de 15­09-1887.
Alteração toponímica municipal
Santana dos Antas para Anápolis alterado, pela lei estadual nº 320, 31-07-1907.
O município de Anápolis está localizado na zona fisiográfica do Mato Grosso de Goiás, no início do Planalto Central. Limitam-se com Anápolis os municípios de Petrolina de Goiás, Pirenópolis, Abadiânia, Gameleira de Goiás, Silvânia, Leopoldo de Bulhões, Goianápolis, Terezópolis de Goiás, Nerópolis, Campo Limpo de Goiás e Ouro Verde de Goiás.
ALTITUDE: A cota média do território de Anápolis pode ser calculada em 1 000 metros, que se verifica, inclusive na sede municipal.
O clima de Anápolis reflete bem a sua condição de município situado nos primeiros contrafortes do Planalto Central Goiano, daí podendo ser classificado como provável clima tropical de altitude. A sua temperatura varia entre 13 a 26 graus centígrados, apresentando-se com uma média compensada de 19 graus.
O município de Anápolis situa-se nos primeiros contra fortes do Planalto Central Goiano, sendo cortado pela serra divisora das bacias do Tocantins e do Paraná, sobressaindo as serras da Taboca ou de Lagoinha e Serra Pelada, e ainda, os morros do Sapé e Caiapó. Dentre os vários ribeirões que possuem nascentes em território anapolino, merecem citados os Gonçalves, João Leite, Antas, Piancó e Padre Souza.

Anhanguera
Goiás-GO
Anhanguera, o menor município goiano em dimensão territorial, está junto à Barragem da Emborcação de Furnas formada pelo represamento das águas do rio Paranaíba e do Ribeirão Pirapitinga. De rara beleza, o lago constitui hoje a forte atração turística do município. Junto à margem existe uma área de camping apreciada pelos aficcionados.
A praça Araguari, junto ao lago, com um vão de 50 metros avançados sobre as águas, constitui numa atração a parte.

Anicuns Goiás - GO
Histórico
Anicuns teve a sua origem na mineração. Os primeiros elementos humanos que para ali convergiam foram em busca de ouro que se encontrava com abundância e de fácil extração. Posteriormente à época da mineração, dada a fertilidade do solo, e a excelência do clima, foram reduzidos os aventureiros, que regressaram. Trocaram a ambição do ouro pelo cultivo da terra e pela pecuária, fixando residência na localidade. Era também a localidade escolhida para ponto de pousada de tropeiros, o que, de certa forma, contribuiu para o seu conhecimento em outras paragens do Pais.
Gentílico: anicuense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Anicuns, por lei provincial ou resolução provincial de 07-06-1841, subordinado ao município de Palmeiras ex-povoado. Elevada à categoria de Vila, com a denominação de Anicuns. Instalado em 15-11­
1911.
Em 1931, o município de Anicuns passou a denominar-se Novo Horizonte.
Pelo decreto-lei municipal nº 103, de 30-03-1933, é criado o distrito de Nazário e anexado ao município de Novo Horizonte.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 distritos: Novo Horizonte e Nazário.
Pelo decreto-lei estadual n° 557, de 30-03-1938, o município de Novo Horizonte voltou a denominar-se Anicuns.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Anicuns e Nazário.
Pela lei estadual nº 121, de 25-08-1948, desmembra do município de Anicuns o distrito de Nazário. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei municipal nº 223, de 27-12-1958, é criado o distrito de Americano Brasilex-Olhos d'Água e anexado ao município de Anicuns.
Pela lei municipal nº 224, de 27-12-1958, é criado o distrito de Avelinópolis ex ­povoado de Taboca e anexado ao município de Anicuns.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Anicuns, Americano Brasil e Avelinópois.
Pela lei municipal nº 279, de 04-12-1963, é criado o distrito de Capelinha e anexado ao município de Anicuns.
Pela lei estadual nº 4921, de 14-11-1963, desmembra do município de Anicuns o distrito de Avelinópolis. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 7446, de 30-11-1971, é criado o distrito de Choupana e anexado ao município de Anicuns.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Anicuns, Americano Brasil, Capelinha e Choupana.
Pela lei estadual nº 8844, de 10-06-1980, desmembra do município de Anicuns o distrito de Americano Brasil. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983 suplemento, o município é constituído de 3 distritos: Anicuns, Capelinha e Choupana.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alterações toponímicas municipais
Anicuns para Novo Horizonte alterado, em 1931.
Novo Horizonte para Anicuns alterado, pelo decreto-lei estadual nº 557, de 30-03-1938. Limites municipais: Mossâmedes, Itaberaí, Avelinópolis, Nazário, Turvânia. Pertence a microrregião de Anicuns, messoregião Centro Goiano. A área do município é de 961,608 Km².

Aparecida de Goiânia
Goiás - GO
Aparecida de Goiânia começa a dar seus primeiros passos no início dos anos 20. Alguns historiadores contam que os primeiros fazendeiros a chegarem no local foram Abraão Lourenço de Carvalho, João Batista de Toledo, Antônio Barbosa Sandoval e Aristides Frutuoso. Outros dizem que José Cândido de Queiroz estava na comitiva no lugar de Aristides.
Mas a história é unânime em afirmar que todos eram devotos de Nossa Senhora Aparecida, e por isso, doaram parte das terras para a Igreja e ergueram, em 1922, uma cruz de aroeira, onde foi realizada a primeira missa campal. Uma capela também foi construída. O templo, em estilo colonial sobrevive à ação do tempo, e hoje, tombado como patrimônio municipal, é de responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
A fé e devoção à santa deram o primeiro nome à comunidade, que em 1958 passou a ser chamada de Aparecida de Goiânia, já na condição de distrito, criado através da lei municipal número 1.295 Por estar entre os municípios de Hidrolândia e Goiânia, seu nome foi trocado mais tarde para Goialândia, mas a população fiel à santa não aceitou. Só em 1963, com a Lei Estadual número 4.927, o distrito ganha o título de município e, com ele, sua denominação definitiva, Aparecida de Goiânia.
Gentílico: aparecidense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Aparecida de Goiânia ex-Goialândia, pela lei estadual nº 4.927, de 14-11-1963, desmembrado de Goiânia. Sede no atual distrito de Aparecida de Goiânia. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1964.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 7050, de 27-07-1968, é criado o distrito de Vila Brasília e anexado ao município de Aparecida de Goiânia.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 2 distritos: Aparecida de Goiânia e Vila Brasília.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela lei municipal nº 819/89, de 14 de abril de 1989, de , o Distrito de Vila Brasília passou a denominar-se Nova Brasília.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de dois distritos Aparecida de Goiânia e Nova Brasília ex-Vila Brasília.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Aparecida do Rio Doce
Goiás - GO
O surgimento de Aparecida do Rio Doce ocorreu de forma planejada. De acordo com dados da prefeitura, foi realizado um projeto de loteamento na Fazenda Paciência, pertencente a Sinval Nogueira Borges, aprovado pela Prefeitura de Jataí, em 17 de novembro de 1962 através do Decreto nº 101/62, e assinado pelo então prefeito Cylleneu França. Os motivos que nortearam o parcelamento dessa fazenda estavam ligados aos interesses econômicos na venda dos lotes, associados à intenção do proprietário em ver edificada ali uma pequena cidade, um sonho antigo.
Com a fundação da vila e construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, gradativamente foi se consolidando o assentamento dos habitantes no loteamento, situado às margens do Rio Doce, e atraídos principalmente pela pecuária e agricultura de subsistência. A rodovia BR-364, que liga São Paulo a Cuiabá, faz também a ligação viária entre as sedes de vários municípios da região, como Jataí, Mineiros, Cachoeira Alta e São Simão. Por atravessar a Vila Aparecida do Rio Doce, a rodovia se mostrou como o principal vetor do desenvolvimento do vilarejo.
Através da Lei Estadual nº 7.444, de 30 de novembro de 1971, a vila é elevada a distrito. Ganhou sua autonomia através da Lei nº 11.402, de 16 de janeiro de 1991, desvinculando-se de Jataí, e surgindo, a partir desse dia, o município de Aparecida do Rio Doce.
Gentílico: riodocense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Aparecida do Rio Doce, pela lei estadual nº 7444, de 30-11-1971, subordinado ao município de Jataí.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Rio Doce, figura no município de Jataí.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aparecida do Rio Doce, pela lei estadual nº 11402, de 16-01-1991, desmembrado de Jataí. Sede no antigo distrito de Aparecida do Rio Doce. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
O município possui uma área de 602,3029 km quadrados e pertence a Mesorregião Sul Goiano e microrregião do Sudoeste de Goiás.
Tem as seguintes coordenadas geográficas: 51,145° de Longitude e 18,229° de Latitude.
O município faz aniversário em 17 de novembro.

Aporé
Goiás - GO
Histórico
Localizado no Sudoeste Goiano, a história de Aporé é marcada pelo empreendedorismo do paraibano João Nunes, que promoveu o loteamento de uma gleba de terras em devoção à igreja do Divino Espírito Santo. As primeiras famílias que se instalaram no município foram as de pioneiros, como Ezequias Silva Leite e José Lopes Sejápolis, hoje considerados fundadores do município.
A criação de gado foi decisiva para a fixação de novos habitantes, que desenvolveram ao máximo a pecuária tanto leiteira quanto a de corte. A Lei Municipal nº 25.149, que denominou a localidade, foi sancionada em 12 de março de 1949.
Nove anos depois, a lei municipal nº 2.107, de 14 de novembro de 1958, elevou Aporé à condição de município. O nome indígena significa "rio do Peixe". De acordo com o lavrador Amário Trajano de Lima, 74 anos, quando chegou à cidade, há 37 anos, havia apenas quatro pequenos ranchos de palha. ″A região era rica em gabirobas.
As casas eram feitas de pau-a-pique e barro″, conta. O morador explica que as coberturas das residências eram feita com folhas de indaiá, uma espécie de coqueiro do cerrado. ″O comércio era feito em Cassilândia e em Três Lagoas, porque Aporé não oferecia muitos recursos naquela época″, diz.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Aporé, pela lei municipal nº 25, de 12-03-1949, subordinado ao município de Jataí.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aporé, pela lei estadual nº 2107, de 14-11-1958, desmembrado de Jataí. Sede no antigo distrito de Aporé (ex-Povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1959.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Araçu
Goiás-GO
Começamos a história de Araçu em 1914, quando Jose Jacinto da Silva, proprietário das terras que margeavam o Córrego Salobro, doou à Igreja Católica parte dessas terras para a construção da capela e fundação do patrimônio, assim neste mesmo ano foi levantado o cruzeiro no provável átrio de terras mal niveladas da futura Capela de São Sebastião do Salobro, que foi comemorado com grandiosa festa e sempre a frente dos eventos estava José Jacinto da Silva e seu capataz João Marinho, ao espocar os primeiros tiros da guerra mundial na Europa, estava ereta a Capela do povoado.
Passados 11 anos ou seja em 1925, duas famílias lideradas por Antônio Camargo e João de Faria que injetaram um novo ânimo de progresso no povoado, em 1930, aos anúncios da Revolução que abalou e restruturou todo o Brasil, São Sebastião do Salobro já era arruado ou seja possuía uma urbanização delineada.
Em, 1935, Itaberaí elevou o povoado de Catingueiro Grande (Itauçu) à Distrito cuja sua delimitação distrital se incluía as terras do Povoado de São Sebastião do Salobro, que também já pretendia o seu destaque administrativo municipal.
Em 1940, se istalaram mais duas famílias de grande capacidade administrativa, que foram as famílias de Roriz e de Freitas Borges, lideradas por Dorival Roriz e por José de Freitas Borges, hoje todos falecidos. Dorival Roriz empunhou a bandeira da política da elevação do Povoado de São Sebastião do Salobro a distrito de itaberaí, como já era Cruzeiro do Sul (Itauçu), luta essa que foi em vão, com a criação da nova Capital do Estado pela GO 070, o Povoado de São Sebastião do Salobro a Distrito de Itauçu, já com a nova denominação de Distrito de Araçu (Terra Grande ou Grande Terra). Nome este dado pelo consagrado poeta e intelectual da época o senhor Dr. Cylleneo de Araújo e que também seu filho Dr. Leo Lynce de Araújo, nosso conhecido fazendeiro foi o primeiro vereador de Araçu, com reperesentatividade junto a Câmara Municipal de Itauçu, eleito pelo voto do povo.
Mas Dorival Roriz não se conformou só com reconhecimento municipal, queria ver Araçu não como Distrito, mas sim reconhecido pelo Estado como um dos seus Municípios, e assim os municipalistas com a redistribuição das rendas tributárias criadas no país em 1946, e com a eleição a Deputado Estadual e eleito o senhor Ary Demóstenes de Almeida que no programa de Governo estava incluído Araçu como sua preocupação prioritária, assim Dorival Roriz junto com então Deputado Estadual conseguiram junto ao Governador Estadual da época José Ludovico de ALmeida, a elevação do Distrito de Araçu de Itauçu à Município de Araçu do estado de Goiás, pela Lei Estadual de n° 2.106 de 14 de novembro do ano de 1958 (14/11/58), que foi instalada sua comarca em 1° de janeiro do ano de 1959 (01/01/59), que contou com a presença do Governador Estadual o senhor José Ludovico de Almeida, e a primeira Dama do Estado a senhora Francisca Caldas de Almeida, finalmente Araçu era Município, graças ao dinamismo e inteligência de seu povo liderada pelo Senhor Dorival Roriz e também faz parte da história de Araçu as famílias de Jacinto, Freitas, Borges, Medeiros, Souza, Cunha, Resende, Soyer, Gonçalves, Carneiros, Camargo, Faria e tantas outras famílias pioneiras, o então Governador nomeou como 1° (Primeiro) Prefeito do Município o senhor Jerônimo Henrique Gonçalves.
Elevado a Município do Estado de Goiás em 1958, Araçu continuou a pertencer a Comarca de Itauçu, mas em 1964 foi instalado seu 1° (primeiro) Cartório de Registro Civil, somente no dia 25/07/1970, que foi instalada sua própria Comarca, que contou com a presença de várias autoridades Dom Juvenal Roriz, Dr. Romeu Pires de Campos Barros, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Araçu fica situada na microregião n° 354, Mato Grosso Goiano, limitando-se ao norte com Itauçu e Itaberaí, ao leste com Inhumas, ao sul com Avelinópolis e Caturaí e ao oeste com Itaberaí, sem fronteiras interestaduais.
O município de Araçu tem uma área de 153,599 km², de terras férteis em sua totalidade e de poucas elevações dentro das quais a Serra de Camapuã e o Morro de Santa Rita.

Aragarças
Goiás - GO
Histórico
O início do município de Aragarças data-se de 1872 quando veio de Araguaiana, Estado do Mato Grosso, um grupo de garimpeiros. Dando origem ao povoado de Deixado.
No dia 04 de setembro de 1891 foi celebrado uma missa solene e designado o local onde seria construido o Presídio da Macedina, que se tratava de um destacamento militar com a finalidade proteger os moradores contra os ataques dos índios, apoiar os soldados que participaram da Guerra do Paraguai e promover a colonização da região. O movimento de viajantes que subiam o Rio Araguaia, em várias embarcações, era intenso em busca da Baliza, cidade localizada à margem do Araguaia. Neste percurso encontavam os ricos garimpos que praticavam a cata de diamantes enriquecedores. Vindo então para o local várias famílias.
Estava iniciada a vila que chamaram de Barra Goiana, na confluência do Rio Garças com o Rio Araguaia. Sendo que ao lado esquerdo do Araguaia também se inicicou uma vila que chamaram de Barra Cuiabana. Construiu-se também uma igrejinha de barrotes, coberta de palhas, em homenagem ao Senhor Bom Jesus da Lapa, que se tornou o Padroeiro da vila. Pois a maioria dos habitantes era originária da Bahia.
Em 14 de agosto de 1943 chegou à Barra Goiana a Expedição Roncador-Xingu, mais tarde transformada em Fundação Brasil Central. Veio com a incumbência de instalar sua base de ação à margem direita do Araguaia, em frente ao Pontal do Rio Garças. Pela localização junto aos dois rios, Araguaia e Garças, designou-se ao povoado de Barra Goiana, o nome de Aragarças, por derivação do nome dos rios. Pelo rápido crescimento de Aragarças, Baliza concedeu-lhe o título de Vila de Aragarças pela Lei nº 5 de 05 de novembro de 1951. Pela Lei Estadual nº 788 de 02 de outubro de 1953 Aragarças foi elevada a categoria de município, tendo sido instalado em 01/01/1954. O município é sede de Comarca.

Aragoiânia
Goiás - GO
Histórico
Na região havia uma parada de gado (local de descanso e ruminação dos animais) devido a este fato, a primeira denominação do município foi Malhadouro, passou por Rosália, uma homenagem ao pioneiro José Cândido Rosa.
Aragoiânia foi a última denominação, mas a cidade até hoje carrega o pseudônimo de Biscoito Duro. Apelido peculiar, devido ao local que era parada de lanche entre Goiânia e Rio Verde. O nome Aragoiânia foi uma escolha do pioneiro José Cândido Rosa, significa cidade entre Goiânia e o Rio Araguaia. Por muito tempo a rodovia que corta o município foi o caminho entre a capital e o referido rio.
No dia 27 de abril de 1940, foi celebrada a primeira missa do povoado. Nesta época havia apenas meia dúzia de casas no local. Ainda neste referido ano surgiu a idéia da construção de uma capela para adoração a Deus. José Cândido Rosa doou o terreno e construiu a primeira capela. Em 1946, este templo foi ampliado pelo sírio-libanês João Nasser, primo de Alfredo Nasser. Com o passar dos anos, a comunidade ajudou em diversas reformas, até o atual formato que a Igreja de Santa Luzia se encontra hoje. A igreja nunca mudou de local, sempre esteve na praça que também tem o seu nome.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Aragoiânia, pela lei municipal nº 124 de 21-05-1958, subordinado ao município de Guapó.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aragoiânia, pela lei estadual nº 2141, de 14-11-1958, desmembrado dos municípios de Guapó e Hidrolândia. Sede no atual distrito de Aragoiânia ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1959.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Araguapaz
Goiás - GO
Histórico
No inicío da década de sessenta a região era um agreste sertão apenas habitada por animais selvagens.
Em 1961, entrou o corajoso Dolzane de Paula Bastos, natural de Orizona-GO. Junto com alguns companheiros de luta, penetraram nas matarias, com seus cargueiros, abrindo picada a procura de um lugar para residirem e trabalharem.
Estes traziam comestíveis, roupas, remédios para alguma emergência, e armas de fogo para se defenderem. Construiram seus ranchos, fixaram residências e plantaram roças às margens do Córrego Cambuí, numa região conhecida como Cavalo Queimado. Dolzane de Paula Bastos mandou lotear cinco alqueires goiano para serem vendido a quem interessasse fixar residência no povoado que ora se iniciava.
Ele e seu sócio, Joaquim Pereira de Faria, fizeram doações de três alqueires de terra à Paróquia que ia se construir.
Aos 3 de maio de 1961 a localidade recebeu a honrosa visita do Monsenhor Lincoln Monteiro Barbosa, que levantou o primeiro cruzeiro, como marco fundamental do lugar. Celebrou a primeira missa e realizou o primeiro casamento.
Essas cerimônias encheram de grande emoção os corações dos poucos habitantes que existiam, lutando arduamente e, com a esperança segura de que um dia o povoado tornar-se-ia uma cidade do interior goiano.
As boas qualidades da terra da região despertaram interesse de grande quantidade de migrantes de vários pontos do país, acelerando o desenvolvimento do povoado.
No início do ano de 1962 existiam 11 ranchos de palha e uma estrada boiadeira que demandava à Cidade de Goiás, numa distância de 120 km.
Em 05 de fevereiro de 1962 foi fundada a primeira escola, dirigida pela Profª Maria Soares Lopes da Silva, normalista formada na cidade de Formiga-MG; a qual funcionou num rancho de palha e recebeu o nome de Escola Tiradentes.
Nesta mesma época foi instalada a primeira casa comercial, de propriedade de José Antônio Cláudio (conhecido com "Zé Melquíedes") , para o fornecimento de diversos gêneros necessários aos habitantes do povoado recém criado.
Devido o lugar estar situado próximo ao Ribeirão Cavalo Queimado ficou inicialmente conhecido com este nome. Em 19 de junho de 1963, pela Lei Municipal nº 42, foi elevado à categoria de distrito, com a área territorial desmembrada do Distrito de Mozarlândia, prevalecendo o nome de CAVALO QUEIMADO. Mais tarde passou a chamar São Joaquim do Araguaia e posteriormente ARAGUAPAZ. A origem do nome Araguapaz é devido a localidade estar situada no vale do Rio Araguaia e próximo ao Ribeirão Isabel Paes.
A localidade tomou grande impulso de desenvolvimento a partir de 1970 com a construção de Rodovia GO-164 (Estrada do Boi) ligando a Cidade de Goiás a São Miguel do Araguaia e passando pela via de Araguapaz. Com perspectivas do aproveitamento do potencial turístico do Rio Araguaia, o governo estadual construiu uma rodovia ligando Araguapaz à Aruanã, ficando a sede do distrito numa localização privilegiada.
Pela Lei Estadual nº 9.179, de 14 de maio de 1982, é criado o Município de Araguapaz, que foi solenemente instalado em 01 de fevereiro de 1983, com a posse do Prefeito Municipal, Sr. José João Henrique de Vasconcelos, e dos vereadores eleitos em 15 de novembro de 1982.
Gentílico: araguapaense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Cavalo Queimado, pela lei municipal nº 366, de 18-06-1963, subordinado ao município de Goiás.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito figura no município de Goiás.
Pela lei estadual nº 7058, de 26-06-1968, o distrito de Cavalo Queimado passou a denominar-se Araguapaz.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Elevado à categoria de município com a denominação de Araguapaz, pela lei estadual nº 9179, de 14-05-1982, desmembrado de Goiás. Sede no antigo distrito de Araguapaz. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1983.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983 , o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica distrital Cavalo Queimado para Araguapaz alterado, pela lei estadual nº 7.058, de 26-06-1968.
Fonte: Wikipédia