Alto
Paraíso de Goiás
Histórico
Localizado
na GO-118, na Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso é o santuário goiano da
ecologia, do misticismo, das terapias naturais, do espiritualismo e da paz. O
município é um dos mais apreciados cartões postais de Goiás. A exuberante
natureza esconde cenas quase mágicas, como o pôr do sol, as montanhas, os
canyons, as cachoeiras, as minas de cristal, as flores do cerrado e a energia
que emana do solo.
Em Alto
Paraíso, estão instalados mais de 40 grupos místicos, filosóficos e religiosos,
o que a transforma na Capital Brasileira do Terceiro Milênio. O paralelo 14,
que atravessa a lendária cidade de Machu Picchu, no Peru, também passa sobre
Alto Paraíso, originando fantásticas histórias sobre a região: discos voadores
e seres extraterrestres.
O
município possui uma crescente estrutura para o turismo, com hotéis, pousadas e
até mesmo os quintais são alugados em temporada, para abrigar os turistas
adeptos do campismo.
Gentílico: alto-paraisense
Formação
Administrativa
Em
divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de
Cavalcante o distrito Veadeiros.
Pelo
decreto-lei estadual nº 8305, de 31-12-1943, o distrito de Veadeiros perdeu
parte do seu território para os distritos de Guataçaba e Cavalcante.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Veadeiros, figura no
município de Cavalcante.
Elevado à
categoria de município com a denominação de Veadeiros, pela lei estadual nº
808, de 12-10-1953, desmembrado de Cavalcante. Sede no antigo distrito de
Veadeiros. Constituído de 2 distritos: Veadeiros e Nova Roma, ambos
desmembrados do município de Cavalcante. Instalado em 01-01-1954.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2
distritos: Veadeiros e Nova Roma ex-Guataçaba.
Pela lei
estadual nº 2138, de 14-11-1955, desmembrado do município de Veadeiros o
distrito de Nova Roma. Elevado à categoria de município.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito
sede.
Pela lei
estadual nº 4685, de 15-10-1963, o município de Veadeiros passou a denominar-se
Alto Paraíso de Goiás.
Em
divisão territorial datada de 31-12-1963, o município é constituído do distrito
sede.
Pela Lei
Municipal nº499/96 de 06-12-1996, foi criado o distrito de São Jorge.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração
toponímica municipal.
Veadeiros
para Alto Paraíso de Goiás alterado, pela lei estadual nº 4685, de 15-10-1963.
Alvorada
do Norte
Histórico
Em agosto
do ano de 1959, transferiu-se do povoado de Martinópolis, município de Mambaí,
para as margens do Rio Corrente, o senhor Julio Gonçalves de Lima, juntamente
com seus familiares, com a finalidade de construir naquela localidade uma casa
residencial para o senhor Anacleto Barbosa. Alí chegando, o senhor julio tratou
de construir um barracão para alojar a sua familia. Nessa época já havia o
traçado da Rodovia Brasília - Fortaleza, o que veio despertar o interesse de
outras pessoas que para ali se dirigiram a procura de trabalho e exploração do
comércio.
O local
onde se encontra localizada a sede do município, tinha antes a denominação de
Fazenda Estreito, pertencente ao município de Sítio Dábadia.
O
primeiro comércio era de propriedade do senhor Anacleto. No início de 1960, já
existiam 6 barracões, com uma população de aproxidamente 30 pessoas.
O
primeiro posto de gasolina foi instalado pelo senhor Arnaldo Cardoso, também em
1960. Por volta de 1961, chegaram as primeiras máquinas do Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS), dando início à construção da estrada.
Um dos primeiros empreendimento foi a construção da ponte sobre o rio corrente.
Com a
vinda de pessoas de vários lugares, surgiu, entre outros, o interesse pela
agricultura, sendo incrementada, também, pela pecuária, pois as terras eram
bastante férteis.
Gentílico: alvoradense
Formação
Administrativa
Pela Lei
nº 4709, de 23/10/63, o povoado foi elevado à categoria de Município, tendo sua
instalação ocorrido em 01/01/64, com a denominação de Alvorada do Norte.
Amaralina
Histórico
As
primeiras famílias brancas que se tem informações que habitaram as terras hoje
pertencentes ao Município de Amaralina, chegaram na região ainda durante o
período escravista. Eram os Correia de Miranda, os Pereira de Oliveira, os
Marques e os Araújo Lima
Apesar
das condições de vida, extremamente precárias e difíceis, outras famílias que
buscavam terras férteis para o plantio ou a exploração de minérios,
principalmente, o ouro, existente nas redondezas, eram atraídas trazendo
consigo seus agregados. E foi, assim que a população do local, ao longo do
tempo, foi se multiplicando.
Na década
de 40, a região já contava com duas estradas de razoável movimento. Alguns
comércios foram se instalando, facilitando a aquisição de produtos como:
remédios, gêneros alimentícios, entre outros, até então, buscados em locais
distantes dali. Em volta do comércio do Sr. Adolfo Ferreira de Camargo novas
famílias vão se aglomerando por ali, passando a surgir o povoado de Maralina,
vinculando ao município de Mara Rosa.
As
administrações municipais de Mara Rosa, aos poucos, vão beneficiando o povoado.
Em 1963, foi criada a primeira escola estadual, as aulas eram administradas por
dois professores: o Sr. Josino Silva e sua esposa a Sra. Elizeta Rodrigues
Silva. Tanto a igreja católica quanto a evangélica são edificadas nos anos
seguintes. A festa de São João Batista, comemorada até os dias de hoje e sendo
festa tradicional do município, teve sua primeira comemoração no dia 24 de
junho de 1964.
No final
da década de 80, a população já estimada em quase 2000 habitantes, passa a
cultivar o desejo pela emancipação. O então distrito de Maralina, já contava
com um bom nível de desenvolvimento e organização, era responsável por uma
significativa parte de arrecadação do município de Mara Rosa. Mas somente em
1995 tal desejo foi concretizado mediante lei estadual nº 12.802, de 27 de
dezembro de 1995.
Formação
Administrativa
Elevado à
categoria de município com a denominação de Amaralina, pela lei estadual nº
12802, de 27-12-1995, desmembrado de Mara Rosa. Sede no atual distrito de
Amaralina. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em
divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Americano
do Brasil -
Em 1946,
um fazendeiro por nome de Benedito de Almeida Lara, iniciou com uma venda
(comércio) de secos e molhados em uma modesta casa de pau-a-pique, para atender
aos moradores da região por nome de Olhos D'Água pouco tempo depois, Benedito
Bras vende seu comércio ao Sr. Donatil que foi o segundo habitante.O Sr.
Benedito Bras, constrói outra casa, adaptando nela uma pensão para acolheros
vários transeuntes que passavam pela região.Logo após chega o Sr. Godofredo
Amaral, que compra uma parte de terras e faz o loteamento. Com isso várias
pessoas constróem suas casas formando o povoado Olhos D'Água.
Esse
povoado torna em 10 de abril de 1961 distrito do Município de Anicuns
denominando-se Distrito de Americano do Brasil, em homenagem ao poeta,
jornalista, escritor, advogado e político goiano, Dr. Antônio Americano do
Brasil. Com o crescimento da população, novos comércios como: lojas, padarias e
escolas foram implantadas no distrito. Em novembro de 1979, foi realizado o
plebiscito para elevar o distrito a condição de município tendo aprovação da
maioria absoluta da população. No dia 10 de junho de 1980 foi homologada a Lei
que daria ao distrito o nome de município de Americano do Brasil, sendo
determinada as eleições para Prefeito e Vereadores para o ano de 1982.
Gentílico: americanense-do-Brasil
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Americano do Brasil ex-povoado de Olhos D'Água,
pela lei municipal nº 223, de 27-12-1958, subordinado ao município de Anicuns.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito figura no município de
Anicuns. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Elevado
à categoria de município com a denominação de Americano do Brasil, pela lei
estadual nº 8.844, de 10-06-1980, desmembrado de Anicuns. Sede no antigo
distrito de Americano do Brasil ex-povoado.
Começa na
margem do rio Turvo, no ponto mais próximo em que avançar o espigão divisor de águas
dos córregos Gavião e Fazendinha; seguindo por este espigão, rumo oeste, até
encontrar o espigão divisor de águas dos rios Turvo e dos Bois; daí, seguindo
rumo Sul, pelo mesmo espigão, até o ponto em que encontrar o entroncamento do
ramal que serve à fazenda do senhor Domingos Parrode com a rodovia que de Olhos
d' Agua demanda ao Povoado de Choupana. Constituído do distrito sede. Instalado
em 01-02-1983. Em divisão territorial datada de 2001-VI-1995, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada
de 2007.
Pertence
a mesorregião do Centro Goiano e a microrregião de Anicuns.
Amorinópolis
Goiás -
GO
Histórico
Por volta
do ano de 1949, o Sr. Israel de Amorim, então Prefeito de Iporá, resolveu fazer
um campo de pouso, para facilitar o escoamento da produção de cereais da região
e viabilizar melhor o transporte de pessoas para a Capital do Estado. Vindo
depois, esta localidade, ser habitado por várias familias. Devido o grande
desenvolvimento alcançado, foi, pela lei municipal nº 55 de 19 de novembro de
1953, criado o Distrito de Campo Limpo, nome dado em virtude da beleza de suas
planícies. A partir daí, o então Distrito de Campo Limpo tomou um novo impulso
progressista, vindo a tornar-se município através da Lei Estadual nº 2.093 de
14 de novembro de 1958, e instalado a 1º de janeiro de 1959, já com o nome de
Amorinópolis, nome dado em homenagem ao Sr. Israel de Amorim, grande batalhador
pela emancipação da localidade. O município é termo da Comarca de Iporá, por
força da Lei nº 9.129 de 14 de janeiro de 1982. São chamados de amorinopolinos
os habiltantes do município. Em termos de riquezas naturais o município conta,
segundo pesquisas já realizada, com jazidas de Níquel e Urânio, porém ainda não
explorados.
Anápolis
Goiás -
GO
Segundo
historiadores goianos, duas grandes correntes foram responsáveis pelo
desbravamento das terras goianas: a mineração e a agricultura. Anápolis nasceu
de uma combinação das duas.
No início
do século XIX, viajantes percorriam o vale do Araguaia e o roteiro de
Vianópolis/Corumbá de Goiás, entre eles, a cabeceira do Ribeirão das Antas,
conhecido também por Campos Ricos, graças à excelência de seu solo e à
abundância e variedade de caças existentes no local.
Enfatiza-se
a contribuição do Sr. Manoel Rodrigues dos Santos, que fazia realizar em sua
fazenda, novenas e orações, aglomerando, já em 1859, um total de 15 casas e uma
escola.
Conta a
tradição que, por esta época, d. Ana das Dores, quando trafegava pela região,
perdeu um de seus animais, justo o que transportava uma imagem de Nossa Senhora
de Santana. Quando encontrado, o animal estava deitado e os tropeiros não
conseguiram levantar a caixa que continha a imagem, o que foi interpretado como
sendo o desejo da Santa em permanecer no local. D. Ana prometeu doá-la à
primeira capela que se erguesse ali, o que foi feito por seu filho Gomes de
Souza Ramos, em 1870.
Com a
doação de grande quantidade de terras feita por Joaquim Rodrigues dos Santos ao
patrimônio local, já em 1873, foi criada a freguesia de Santana das Antas,
mudando, em 1884, para Santana dos Campos Ricos e retornando ao nome anterior
em 1886.
Em 15 de
dezembro de 1887, foi elevada à categoria de vila, mas só foi instalada em 10
de março de 1892 e, em 31 de julho de 1907, à categoria de cidade, com o nome
de Anápolis.
O
município está situado no Planalto Central, em uma posição estratégica para
implantação de indústrias, visto a proximidade das capitais federal e goiana.
Em função de sua localização privilegiada para o comércio do Centro-Oeste,
ainda é o principal centro de comercialização de grãos do Estado, bem como o
principal fornecedor de produtos hortifrutigranjeiros para a Central de
Abastecimentos de Goiás-Ceasa.
Gentílico: anapolino
Distrito
criado com a denominação de Santana de Campos Ricos, pela lei provincial nº
514, de 06-06-1873.
Elevado à
categoria de vila com a denominação de Santana das Antas, pela lei provincial
nº 811, de 15-09-1887, desmembrado do município de Meia Ponte (mais tarde
Pirenópolis. Sede na antiga povoação de Santana de Campos Ricos. Instalado em
10-03-1892.
Elevado à
condição de cidade com a denominação de Anápolis, pela lei estadual nº 320, de
31-07-1907.
Pela lei
municipal nº 35, de 21-03-1903, é criado o distrito de Santo Antônio do
Capoeirão e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei
municipal nº 45, de 03-08-1903, é criado o distrito de Boa Vista de Traíras e
anexado ao município de Anápolis.
Em
divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3
distritos: Anápolis, Boa Vista de Traíras e Santo Antônio do Capoeirão.
Pela lei
municipal nº 140, de 19-08-1921, é extinto o distrito de Boa Vista de Traíras.
Pela lei
municipal nº 144, de 24-03-1922, é criado o distrito de Aracati, com território
do extinto distrito de Boa Vista de Traíras e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei
municipal nº 250, de 12-05-1927, é criado o distrito Nova Veneza ex-povoado de
Santa Bárbara da Cachoeira e anexado ao município de Anápolis.
Em
divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5
distritos: Anápolis, Aracati, Cerrado, Nova Veneza e Santo Antônio do
Capoeirão.
Em
divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece
constituído de 5 distritos: Anápolis, Aracati, Nerópolis, Nova Veneza e Santo
Antônio do Capoeirão. Não figurando o distrito de Cerrado.
Pelo
decreto-lei estadual nº 557, 30-03-1938, o distrito de Santo Antônio do
Capoeirão passa a denominar-se simplesmente Capoeirão.
No quadro
fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município aparece constituído de
5 distritos: Anápolis, Aracati, Capoeirão ex-São Sebastião do Capoeirão,
Nerópolis e Nova Veneza
Pelo
decreto-lei estadual nº 8.305, de 31-12-1943, é criado o distrito de
Brazabrantes e anexado ao município de Anápolis, sob o mesmo decreto os
distritos de Capoeirão passou a denominar-se Damolândia, Aracati a chamar-se
Sousânia e o distrito de Nova Veneza tomou a denominação de Goianás.
No quadro
fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município aparece constituído de
6 distritos: Anápolis, Brazabrantes, Damolândia ex-Capoeirão, Goianás ex-Nova
Veneza, Nerópolis e Sousânia ex-Aracati.
Pela lei
estadual nº 104, de 03-03-1948, desmembra do município de Anápolis o distrito
de Nerópolis. Elevado à categoria de município.
Pela lei
municipal nº 75, de 12-07-1948, é criado o distrito de Matão ex-povoado, criado
com terras dos distritos de Anápolis, Goianás, Nerópolis e Damolândia e anexado
ao município de Anápolis.
Pela lei
municipal nº 76, de 13-07-1948, é criado o distrito de Goianápolis ex-povoado,
e anexado ao município de Anápolis. Em divisão territorial datada de
1-VII-1950, o município é constituído de sete distritos Anápolis, Brazabrantes,
Damolândia, Goianápolis, Goianas, Matão e Sousânia.
Pela lei
municipal nº 51, de 07-12-1953, é criado o distrito de Interlândia ex-povoado e
anexado ao município de Anápolis. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955,
o município é constituído de 8 distritos: Anápolis, Brazabrantes, Damolândia,
Goianás, Goianápolis, Interlândia, Matão e Sousânia.
Pela lei
estadual nº 2.090, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito
de Barzabrantes. Elevado à categoria de município. Pela lei estadual nº 2095,
de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito de Goianás.
Elevado à categoria de município com a denominação de Nova Veneza. Pela lei
estadual nº 2120, de 14-11-1958, desmembra do município de Anápolis o distrito
de Damolândia.
Elevado à
categoria de município. Pela lei estadual nº 2.142, de 14-11-1958, desmembra do
município de Anápolis o distrito de Goianápolis. Em divisão territorial datada
de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos Anápolis, Interlândia,
Rodrigues Nascimento e Sousânia. Pela lei estadual nº 413, de 17-07-1963, é
criado o distrito de Rodrigues Nascimento e anexado ao município de Anápolis.
Pela lei
estadual nº4.592, de 01-10-1963, desmembra do município de Anápolis o distrito
de Matão. Elevado à categoria de município com a denominação de Ouro Verde de
Goiás.
Em
divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4
distritos Anápolis, Interlândia, Rodrigues Nascimento e Sousânia.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Pela lei
estadual nº 8.018, de 27-11-1975, é criado o distrito de Joanápolis anexado ao
município de Anápolis.
Pela lei
estadual nº 8.029, de 01-12-1975, é criado o distrito de Goialândia e anexado
ao município de Anápolis.
Em
divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 6
distritos Anápolis, Goialândia, Interlândia, Joanápolis, Rodrigues Nascimento e
Sousânia.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.
Pela lei
estadual nº13.133, de 21-07-1997, desmembra do município de Anápolis o distrito
de Rodrigues Nascimento. Elevado à categoria de município com a denominação de
Campo Limpo de Goiás.
Em
divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 5 distritos:
Anápolis, Goialândia, Interlândia, Joanápolis e Sousânia.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração
toponímica distrital
Santana
de Campos Ricos para Santana das Antas alterado, pela lei provincial nº 811, de
1509-1887.
Alteração
toponímica municipal
Santana
dos Antas para Anápolis alterado, pela lei estadual nº 320, 31-07-1907.
O
município de Anápolis está localizado na zona fisiográfica do Mato Grosso de
Goiás, no início do Planalto Central. Limitam-se com Anápolis os municípios de
Petrolina de Goiás, Pirenópolis, Abadiânia, Gameleira de Goiás, Silvânia,
Leopoldo de Bulhões, Goianápolis, Terezópolis de Goiás, Nerópolis, Campo Limpo
de Goiás e Ouro Verde de Goiás.
ALTITUDE:
A cota média do território de Anápolis pode ser calculada em 1 000 metros, que
se verifica, inclusive na sede municipal.
O clima
de Anápolis reflete bem a sua condição de município situado nos primeiros
contrafortes do Planalto Central Goiano, daí podendo ser classificado como
provável clima tropical de altitude. A sua temperatura varia entre 13 a 26
graus centígrados, apresentando-se com uma média compensada de 19 graus.
O
município de Anápolis situa-se nos primeiros contra fortes do Planalto Central
Goiano, sendo cortado pela serra divisora das bacias do Tocantins e do Paraná,
sobressaindo as serras da Taboca ou de Lagoinha e Serra Pelada, e ainda, os
morros do Sapé e Caiapó. Dentre os vários ribeirões que possuem nascentes em
território anapolino, merecem citados os Gonçalves, João Leite, Antas, Piancó e
Padre Souza.
Anhanguera
Goiás-GO
Anhanguera,
o menor município goiano em dimensão territorial, está junto à Barragem da
Emborcação de Furnas formada pelo represamento das águas do rio Paranaíba e do
Ribeirão Pirapitinga. De rara beleza, o lago constitui hoje a forte atração
turística do município. Junto à margem existe uma área de camping apreciada
pelos aficcionados.
A praça
Araguari, junto ao lago, com um vão de 50 metros avançados sobre as águas,
constitui numa atração a parte.
Anicuns
Goiás - GO
Histórico
Anicuns
teve a sua origem na mineração. Os primeiros elementos humanos que para ali
convergiam foram em busca de ouro que se encontrava com abundância e de fácil
extração. Posteriormente à época da mineração, dada a fertilidade do solo, e a
excelência do clima, foram reduzidos os aventureiros, que regressaram. Trocaram
a ambição do ouro pelo cultivo da terra e pela pecuária, fixando residência na
localidade. Era também a localidade escolhida para ponto de pousada de
tropeiros, o que, de certa forma, contribuiu para o seu conhecimento em outras
paragens do Pais.
Gentílico: anicuense
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Anicuns, por lei provincial ou resolução provincial
de 07-06-1841, subordinado ao município de Palmeiras ex-povoado. Elevada à
categoria de Vila, com a denominação de Anicuns. Instalado em 15-11
1911.
Em 1931,
o município de Anicuns passou a denominar-se Novo Horizonte.
Pelo decreto-lei
municipal nº 103, de 30-03-1933, é criado o distrito de Nazário e anexado ao
município de Novo Horizonte.
Em
divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é
constituído de 2 distritos: Novo Horizonte e Nazário.
Pelo decreto-lei
estadual n° 557, de 30-03-1938, o município de Novo Horizonte voltou a
denominar-se Anicuns.
No quadro
fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2
distritos: Anicuns e Nazário.
Pela lei
estadual nº 121, de 25-08-1948, desmembra do município de Anicuns o distrito de
Nazário. Elevado à categoria de município.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito
sede.
Pela lei
municipal nº 223, de 27-12-1958, é criado o distrito de Americano
Brasilex-Olhos d'Água e anexado ao município de Anicuns.
Pela lei
municipal nº 224, de 27-12-1958, é criado o distrito de Avelinópolis ex povoado
de Taboca e anexado ao município de Anicuns.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3
distritos: Anicuns, Americano Brasil e Avelinópois.
Pela lei
municipal nº 279, de 04-12-1963, é criado o distrito de Capelinha e anexado ao
município de Anicuns.
Pela lei
estadual nº 4921, de 14-11-1963, desmembra do município de Anicuns o distrito
de Avelinópolis. Elevado à categoria de município.
Pela lei
estadual nº 7446, de 30-11-1971, é criado o distrito de Choupana e anexado ao
município de Anicuns.
Em
divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos:
Anicuns, Americano Brasil, Capelinha e Choupana.
Pela lei
estadual nº 8844, de 10-06-1980, desmembra do município de Anicuns o distrito
de Americano Brasil. Elevado à categoria de município.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1983 suplemento, o município é constituído
de 3 distritos: Anicuns, Capelinha e Choupana.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alterações
toponímicas municipais
Anicuns
para Novo Horizonte alterado, em 1931.
Novo
Horizonte para Anicuns alterado, pelo decreto-lei estadual nº 557, de
30-03-1938. Limites municipais: Mossâmedes, Itaberaí, Avelinópolis, Nazário,
Turvânia. Pertence a microrregião de Anicuns, messoregião Centro Goiano. A área
do município é de 961,608 Km².
Aparecida
de Goiânia
Goiás -
GO
Aparecida
de Goiânia começa a dar seus primeiros passos no início dos anos 20. Alguns
historiadores contam que os primeiros fazendeiros a chegarem no local foram
Abraão Lourenço de Carvalho, João Batista de Toledo, Antônio Barbosa Sandoval e
Aristides Frutuoso. Outros dizem que José Cândido de Queiroz estava na comitiva
no lugar de Aristides.
Mas a
história é unânime em afirmar que todos eram devotos de Nossa Senhora
Aparecida, e por isso, doaram parte das terras para a Igreja e ergueram, em
1922, uma cruz de aroeira, onde foi realizada a primeira missa campal. Uma
capela também foi construída. O templo, em estilo colonial sobrevive à ação do
tempo, e hoje, tombado como patrimônio municipal, é de responsabilidade da
Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
A fé e
devoção à santa deram o primeiro nome à comunidade, que em 1958 passou a ser
chamada de Aparecida de Goiânia, já na condição de distrito, criado através da
lei municipal número 1.295 Por estar entre os municípios de Hidrolândia e
Goiânia, seu nome foi trocado mais tarde para Goialândia, mas a população fiel
à santa não aceitou. Só em 1963, com a Lei Estadual número 4.927, o distrito
ganha o título de município e, com ele, sua denominação definitiva, Aparecida
de Goiânia.
Gentílico: aparecidense
Formação
Administrativa
Elevado à
categoria de município com a denominação de Aparecida de Goiânia ex-Goialândia,
pela lei estadual nº 4.927, de 14-11-1963, desmembrado de Goiânia. Sede no
atual distrito de Aparecida de Goiânia. Constituído do distrito sede. Instalado
em 01-01-1964.
Em
divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do
distrito sede.
Pela lei
estadual nº 7050, de 27-07-1968, é criado o distrito de Vila Brasília e anexado
ao município de Aparecida de Goiânia.
Em
divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 2
distritos: Aparecida de Goiânia e Vila Brasília.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Pela lei
municipal nº 819/89, de 14 de abril de 1989, de , o Distrito de Vila Brasília
passou a denominar-se Nova Brasília.
Em
divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de dois distritos
Aparecida de Goiânia e Nova Brasília ex-Vila Brasília.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Aparecida
do Rio Doce
Goiás -
GO
O
surgimento de Aparecida do Rio Doce ocorreu de forma planejada. De acordo com
dados da prefeitura, foi realizado um projeto de loteamento na Fazenda
Paciência, pertencente a Sinval Nogueira Borges, aprovado pela Prefeitura de
Jataí, em 17 de novembro de 1962 através do Decreto nº 101/62, e assinado pelo
então prefeito Cylleneu França. Os motivos que nortearam o parcelamento dessa
fazenda estavam ligados aos interesses econômicos na venda dos lotes,
associados à intenção do proprietário em ver edificada ali uma pequena cidade,
um sonho antigo.
Com a
fundação da vila e construção da Igreja de Nossa Senhora Aparecida,
gradativamente foi se consolidando o assentamento dos habitantes no loteamento,
situado às margens do Rio Doce, e atraídos principalmente pela pecuária e
agricultura de subsistência. A rodovia BR-364, que liga São Paulo a Cuiabá, faz
também a ligação viária entre as sedes de vários municípios da região, como
Jataí, Mineiros, Cachoeira Alta e São Simão. Por atravessar a Vila Aparecida do
Rio Doce, a rodovia se mostrou como o principal vetor do desenvolvimento do
vilarejo.
Através
da Lei Estadual nº 7.444, de 30 de novembro de 1971, a vila é elevada a
distrito. Ganhou sua autonomia através da Lei nº 11.402, de 16 de janeiro de
1991, desvinculando-se de Jataí, e surgindo, a partir desse dia, o município de
Aparecida do Rio Doce.
Gentílico: riodocense
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Aparecida do Rio Doce, pela lei estadual nº 7444,
de 30-11-1971, subordinado ao município de Jataí.
Em
divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Rio Doce, figura no
município de Jataí.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Elevado à
categoria de município com a denominação de Aparecida do Rio Doce, pela lei
estadual nº 11402, de 16-01-1991, desmembrado de Jataí. Sede no antigo distrito
de Aparecida do Rio Doce. Constituído do distrito sede. Instalado em
01-01-1993.
Em
divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
O
município possui uma área de 602,3029 km quadrados e pertence a Mesorregião Sul
Goiano e microrregião do Sudoeste de Goiás.
Tem as
seguintes coordenadas geográficas: 51,145° de Longitude e 18,229° de Latitude.
O
município faz aniversário em 17 de novembro.
Aporé
Goiás -
GO
Histórico
Localizado
no Sudoeste Goiano, a história de Aporé é marcada pelo empreendedorismo do
paraibano João Nunes, que promoveu o loteamento de uma gleba de terras em
devoção à igreja do Divino Espírito Santo. As primeiras famílias que se
instalaram no município foram as de pioneiros, como Ezequias Silva Leite e José
Lopes Sejápolis, hoje considerados fundadores do município.
A criação
de gado foi decisiva para a fixação de novos habitantes, que desenvolveram ao
máximo a pecuária tanto leiteira quanto a de corte. A Lei Municipal nº 25.149,
que denominou a localidade, foi sancionada em 12 de março de 1949.
Nove anos
depois, a lei municipal nº 2.107, de 14 de novembro de 1958, elevou Aporé à
condição de município. O nome indígena significa "rio do Peixe". De
acordo com o lavrador Amário Trajano de Lima, 74 anos, quando chegou à cidade,
há 37 anos, havia apenas quatro pequenos ranchos de palha. ″A região era rica
em gabirobas.
As casas
eram feitas de pau-a-pique e barro″, conta. O morador explica que as coberturas
das residências eram feita com folhas de indaiá, uma espécie de coqueiro do
cerrado. ″O comércio era feito em Cassilândia e em Três Lagoas, porque Aporé
não oferecia muitos recursos naquela época″, diz.
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Aporé, pela lei municipal nº 25, de 12-03-1949,
subordinado ao município de Jataí.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Elevado à
categoria de município com a denominação de Aporé, pela lei estadual nº 2107,
de 14-11-1958, desmembrado de Jataí. Sede no antigo distrito de Aporé
(ex-Povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1959.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito
sede.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Araçu
Goiás-GO
Começamos
a história de Araçu em 1914, quando Jose Jacinto da Silva, proprietário das
terras que margeavam o Córrego Salobro, doou à Igreja Católica parte dessas
terras para a construção da capela e fundação do patrimônio, assim neste mesmo
ano foi levantado o cruzeiro no provável átrio de terras mal niveladas da
futura Capela de São Sebastião do Salobro, que foi comemorado com grandiosa
festa e sempre a frente dos eventos estava José Jacinto da Silva e seu capataz
João Marinho, ao espocar os primeiros tiros da guerra mundial na Europa, estava
ereta a Capela do povoado.
Passados
11 anos ou seja em 1925, duas famílias lideradas por Antônio Camargo e João de
Faria que injetaram um novo ânimo de progresso no povoado, em 1930, aos
anúncios da Revolução que abalou e restruturou todo o Brasil, São Sebastião do
Salobro já era arruado ou seja possuía uma urbanização delineada.
Em, 1935,
Itaberaí elevou o povoado de Catingueiro Grande (Itauçu) à Distrito cuja sua
delimitação distrital se incluía as terras do Povoado de São Sebastião do
Salobro, que também já pretendia o seu destaque administrativo municipal.
Em 1940,
se istalaram mais duas famílias de grande capacidade administrativa, que foram
as famílias de Roriz e de Freitas Borges, lideradas por Dorival Roriz e por
José de Freitas Borges, hoje todos falecidos. Dorival Roriz empunhou a bandeira
da política da elevação do Povoado de São Sebastião do Salobro a distrito de
itaberaí, como já era Cruzeiro do Sul (Itauçu), luta essa que foi em vão, com a
criação da nova Capital do Estado pela GO 070, o Povoado de São Sebastião do
Salobro a Distrito de Itauçu, já com a nova denominação de Distrito de Araçu
(Terra Grande ou Grande Terra). Nome este dado pelo consagrado poeta e
intelectual da época o senhor Dr. Cylleneo de Araújo e que também seu filho Dr.
Leo Lynce de Araújo, nosso conhecido fazendeiro foi o primeiro vereador de
Araçu, com reperesentatividade junto a Câmara Municipal de Itauçu, eleito pelo
voto do povo.
Mas
Dorival Roriz não se conformou só com reconhecimento municipal, queria ver
Araçu não como Distrito, mas sim reconhecido pelo Estado como um dos seus
Municípios, e assim os municipalistas com a redistribuição das rendas
tributárias criadas no país em 1946, e com a eleição a Deputado Estadual e
eleito o senhor Ary Demóstenes de Almeida que no programa de Governo estava
incluído Araçu como sua preocupação prioritária, assim Dorival Roriz junto com
então Deputado Estadual conseguiram junto ao Governador Estadual da época José
Ludovico de ALmeida, a elevação do Distrito de Araçu de Itauçu à Município de
Araçu do estado de Goiás, pela Lei Estadual de n° 2.106 de 14 de novembro do
ano de 1958 (14/11/58), que foi instalada sua comarca em 1° de janeiro do ano
de 1959 (01/01/59), que contou com a presença do Governador Estadual o senhor
José Ludovico de Almeida, e a primeira Dama do Estado a senhora Francisca
Caldas de Almeida, finalmente Araçu era Município, graças ao dinamismo e
inteligência de seu povo liderada pelo Senhor Dorival Roriz e também faz parte
da história de Araçu as famílias de Jacinto, Freitas, Borges, Medeiros, Souza,
Cunha, Resende, Soyer, Gonçalves, Carneiros, Camargo, Faria e tantas outras
famílias pioneiras, o então Governador nomeou como 1° (Primeiro) Prefeito do
Município o senhor Jerônimo Henrique Gonçalves.
Elevado a
Município do Estado de Goiás em 1958, Araçu continuou a pertencer a Comarca de
Itauçu, mas em 1964 foi instalado seu 1° (primeiro) Cartório de Registro Civil,
somente no dia 25/07/1970, que foi instalada sua própria Comarca, que contou
com a presença de várias autoridades Dom Juvenal Roriz, Dr. Romeu Pires de
Campos Barros, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Araçu
fica situada na microregião n° 354, Mato Grosso Goiano, limitando-se ao norte
com Itauçu e Itaberaí, ao leste com Inhumas, ao sul com Avelinópolis e Caturaí
e ao oeste com Itaberaí, sem fronteiras interestaduais.
O
município de Araçu tem uma área de 153,599 km², de terras férteis em sua
totalidade e de poucas elevações dentro das quais a Serra de Camapuã e o Morro
de Santa Rita.
Aragarças
Goiás -
GO
Histórico
O início
do município de Aragarças data-se de 1872 quando veio de Araguaiana, Estado do
Mato Grosso, um grupo de garimpeiros. Dando origem ao povoado de Deixado.
No dia 04
de setembro de 1891 foi celebrado uma missa solene e designado o local onde
seria construido o Presídio da Macedina, que se tratava de um destacamento
militar com a finalidade proteger os moradores contra os ataques dos índios,
apoiar os soldados que participaram da Guerra do Paraguai e promover a
colonização da região. O movimento de viajantes que subiam o Rio Araguaia, em
várias embarcações, era intenso em busca da Baliza, cidade localizada à margem
do Araguaia. Neste percurso encontavam os ricos garimpos que praticavam a cata
de diamantes enriquecedores. Vindo então para o local várias famílias.
Estava
iniciada a vila que chamaram de Barra Goiana, na confluência do Rio Garças com
o Rio Araguaia. Sendo que ao lado esquerdo do Araguaia também se inicicou uma
vila que chamaram de Barra Cuiabana. Construiu-se também uma igrejinha de
barrotes, coberta de palhas, em homenagem ao Senhor Bom Jesus da Lapa, que se
tornou o Padroeiro da vila. Pois a maioria dos habitantes era originária da
Bahia.
Em 14 de
agosto de 1943 chegou à Barra Goiana a Expedição Roncador-Xingu, mais tarde
transformada em Fundação Brasil Central. Veio com a incumbência de instalar sua
base de ação à margem direita do Araguaia, em frente ao Pontal do Rio Garças.
Pela localização junto aos dois rios, Araguaia e Garças, designou-se ao povoado
de Barra Goiana, o nome de Aragarças, por derivação do nome dos rios. Pelo
rápido crescimento de Aragarças, Baliza concedeu-lhe o título de Vila de
Aragarças pela Lei nº 5 de 05 de novembro de 1951. Pela Lei Estadual nº 788 de
02 de outubro de 1953 Aragarças foi elevada a categoria de município, tendo
sido instalado em 01/01/1954. O município é sede de Comarca.
Aragoiânia
Goiás -
GO
Histórico
Na região
havia uma parada de gado (local de descanso e ruminação dos animais) devido a
este fato, a primeira denominação do município foi Malhadouro, passou por
Rosália, uma homenagem ao pioneiro José Cândido Rosa.
Aragoiânia
foi a última denominação, mas a cidade até hoje carrega o pseudônimo de
Biscoito Duro. Apelido peculiar, devido ao local que era parada de lanche entre
Goiânia e Rio Verde. O nome Aragoiânia foi uma escolha do pioneiro José Cândido
Rosa, significa cidade entre Goiânia e o Rio Araguaia. Por muito tempo a
rodovia que corta o município foi o caminho entre a capital e o referido rio.
No dia 27
de abril de 1940, foi celebrada a primeira missa do povoado. Nesta época havia
apenas meia dúzia de casas no local. Ainda neste referido ano surgiu a idéia da
construção de uma capela para adoração a Deus. José Cândido Rosa doou o terreno
e construiu a primeira capela. Em 1946, este templo foi ampliado pelo
sírio-libanês João Nasser, primo de Alfredo Nasser. Com o passar dos anos, a comunidade
ajudou em diversas reformas, até o atual formato que a Igreja de Santa Luzia se
encontra hoje. A igreja nunca mudou de local, sempre esteve na praça que também
tem o seu nome.
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Aragoiânia, pela lei municipal nº 124 de
21-05-1958, subordinado ao município de Guapó.
Elevado à
categoria de município com a denominação de Aragoiânia, pela lei estadual nº
2141, de 14-11-1958, desmembrado dos municípios de Guapó e Hidrolândia. Sede no
atual distrito de Aragoiânia ex-povoado. Constituído do distrito sede.
Instalado em 01-01-1959.
Em
divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído do distrito
sede.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Araguapaz
Goiás -
GO
Histórico
No inicío
da década de sessenta a região era um agreste sertão apenas habitada por
animais selvagens.
Em 1961,
entrou o corajoso Dolzane de Paula Bastos, natural de Orizona-GO. Junto com
alguns companheiros de luta, penetraram nas matarias, com seus cargueiros,
abrindo picada a procura de um lugar para residirem e trabalharem.
Estes
traziam comestíveis, roupas, remédios para alguma emergência, e armas de fogo
para se defenderem. Construiram seus ranchos, fixaram residências e plantaram
roças às margens do Córrego Cambuí, numa região conhecida como Cavalo Queimado.
Dolzane de Paula Bastos mandou lotear cinco alqueires goiano para serem vendido
a quem interessasse fixar residência no povoado que ora se iniciava.
Ele e seu
sócio, Joaquim Pereira de Faria, fizeram doações de três alqueires de terra à
Paróquia que ia se construir.
Aos 3 de
maio de 1961 a localidade recebeu a honrosa visita do Monsenhor Lincoln
Monteiro Barbosa, que levantou o primeiro cruzeiro, como marco fundamental do
lugar. Celebrou a primeira missa e realizou o primeiro casamento.
Essas
cerimônias encheram de grande emoção os corações dos poucos habitantes que
existiam, lutando arduamente e, com a esperança segura de que um dia o povoado
tornar-se-ia uma cidade do interior goiano.
As boas
qualidades da terra da região despertaram interesse de grande quantidade de
migrantes de vários pontos do país, acelerando o desenvolvimento do povoado.
No início
do ano de 1962 existiam 11 ranchos de palha e uma estrada boiadeira que
demandava à Cidade de Goiás, numa distância de 120 km.
Em 05 de
fevereiro de 1962 foi fundada a primeira escola, dirigida pela Profª Maria
Soares Lopes da Silva, normalista formada na cidade de Formiga-MG; a qual
funcionou num rancho de palha e recebeu o nome de Escola Tiradentes.
Nesta
mesma época foi instalada a primeira casa comercial, de propriedade de José
Antônio Cláudio (conhecido com "Zé Melquíedes") , para o fornecimento
de diversos gêneros necessários aos habitantes do povoado recém criado.
Devido o
lugar estar situado próximo ao Ribeirão Cavalo Queimado ficou inicialmente
conhecido com este nome. Em 19 de junho de 1963, pela Lei Municipal nº 42, foi
elevado à categoria de distrito, com a área territorial desmembrada do Distrito
de Mozarlândia, prevalecendo o nome de CAVALO QUEIMADO. Mais tarde passou a
chamar São Joaquim do Araguaia e posteriormente ARAGUAPAZ. A origem do nome
Araguapaz é devido a localidade estar situada no vale do Rio Araguaia e próximo
ao Ribeirão Isabel Paes.
A
localidade tomou grande impulso de desenvolvimento a partir de 1970 com a
construção de Rodovia GO-164 (Estrada do Boi) ligando a Cidade de Goiás a São
Miguel do Araguaia e passando pela via de Araguapaz. Com perspectivas do
aproveitamento do potencial turístico do Rio Araguaia, o governo estadual
construiu uma rodovia ligando Araguapaz à Aruanã, ficando a sede do distrito
numa localização privilegiada.
Pela Lei
Estadual nº 9.179, de 14 de maio de 1982, é criado o Município de Araguapaz,
que foi solenemente instalado em 01 de fevereiro de 1983, com a posse do
Prefeito Municipal, Sr. José João Henrique de Vasconcelos, e dos vereadores
eleitos em 15 de novembro de 1982.
Gentílico: araguapaense
Formação
Administrativa
Distrito
criado com a denominação de Cavalo Queimado, pela lei municipal nº 366, de
18-06-1963, subordinado ao município de Goiás.
Em
divisão territorial datada de 31-XII-1963, o distrito figura no município de
Goiás.
Pela lei
estadual nº 7058, de 26-06-1968, o distrito de Cavalo Queimado passou a
denominar-se Araguapaz.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Elevado à
categoria de município com a denominação de Araguapaz, pela lei estadual nº
9179, de 14-05-1982, desmembrado de Goiás. Sede no antigo distrito de
Araguapaz. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-02-1983.
Em
divisão territorial datada de 1-VII-1983 , o município é constituído do
distrito sede.
Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração
toponímica distrital Cavalo Queimado para Araguapaz alterado, pela lei estadual
nº 7.058, de 26-06-1968.
Fonte: Wikipédia